sábado, 28 de maio de 2011

Sociedade Contemporânea: a violência

Seguem abaixo matérias sobre um dos muitos tipos de violência na nossa sociedade: O Bullying.

Para o 2ºTrimestre, vamos trabalhar o Tema da Violência juntamente com a Redação. Para isto, iniciaremos com a leitura e interpretação de alguns textos que circularão em sala-de-aula, mas ficarão disponíveis no blog para quem quiser tê-los em casa.

Caro aluno, quanto mais você souber sobre os Temas mais correntes na nossa sociedade, como este por exemplo, será melhor, pois para o vestibular e o ENEM ninguém pode prever o que vai ser oferecido como proposta de redação. Leia estes e busque mais matérias sobre a Violência e outros temas importantes. Fiquem atentos aos principais noticiários da TV para saber quais são esses temas!

Tudo sobre Bullying | Criança e Adolescente | Nova Escola
Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal | Criança e Adolescente | Nova Escola
Cyberbullying: a violência virtual | Criança e Adolescente | Nova Escola
Como lidar com brincadeiras que machucam a alma | Criança e Adolescente | Nova Escola

E até os professores são vítimas de bullying!
Agressões contra professores pela internet | Criança e Adolescente | Nova Escola

A revolução da tolerância - Matéria sobre a intolerância que, ao longo da história, promoveu guerras e batalhas, e muitas dessas sob o pretexto da religião.
Portal Ciência & Vida - Filosofia, História, Psicologia e Sociologia - Editora Escala.
O Museu da Tolerância

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Trovadorismo

Para o fechamento das aulas sobre Trovadorismo
Este vídeo traz exemplos atuais das Cantigas.



Tudo que vicia começa com "C" ? gostei dessa!



Ricardo Mallet


Os vícios vêm como passageiros, visitam-nos como hóspedes e ficam como amos.(Confúcio)
 


Há momentos na vida de um ser humano em que ele se vê sem nada realmente interessante pra fazer.
Assim, sem companhia, computador ou iPod e com celular fora de serviço, numa viagem de ônibus para Cruz Alta, fui obrigado a me divertir com os meus próprios pensamentos.
Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!
De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.
Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.
Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também – adivinha – começa com a letra c.
Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein?
E o chocolate? Este dispensa comentários. Vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.
Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… cinco.
Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o “ato sexual”, e este é denominado coito.
Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Arquivos de Literatura e Português

Galera, criei uma conta no 4shared para armazenar alguns arquivos em PDF ou .doc para poder disponibilizá-los a vocês. Os primeiros arquivos são (clique nos links abaixo):


Trovadorismo

Humanismo

É só clicar abaixo da visualização do arquivo em BAIXAR AGORA ou DOWNLOAD NOW. É grátis!

Se você não tiver o Acrobat Reader instalado, Acrobat Reader 9 e baixe grátis. O Programa é necessário para abrir os arquivos.  Este download também é grátis.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A vinda da família real para o Brasil em 1808 e a culturalização brasileira


Aproveitem a leitura e vejam um exemplo de um simples trabalho de pesquisa e redação: A partir da leitura de diversos materiais, a seleção das fontes mais apropriadas ao trabalho, a adaptação das informações obtidas na leitura e a redação sob o ponto de vista particular.  

A vinda da família real para o Brasil em 1808 e a culturalização brasileira

Profª. Marília

            Conforme o site História Mais, além dos feitos políticos e comerciais, culturalmente a vinda da família real ao Brasil representou um gigantesco avanço. Veja:

Ø      Diversificação de mercadorias e serviços: cabeleireiro da corte, costureiras francesas, lojas elegantes (de chapéus, luvas e leques; flores artificiais; perfumes; sabonetes), joalherias e tabacarias. 
Ø      Moda Feminina da corte: conforme o estilo francês; usavam vestidos leves e sem armações, com decotes abertos, cintura alta, deixando aparecer os sapatos de saltos baixos.
Ø      Moda masculina da corte: usavam casacas com golas altas enfeitadas por lenços coloridos e gravatas de renda, calções até o joelho e meias.
Ø      Cultura:
                      1808:  
o       Criação do Arquivo Central, que reunia mapas e cartas geográficas do Brasil e projetos de obras públicas;
o       Criação da Imprensa Régia
o       Surgimento da Gazeta do Rio de Janeiro.
o       Chegada de livros didáticos, técnicos e de poesia.
o       Criação das Escolas de Cirurgia e Academia de Marinha
o       criação do Observatório Astronômico
                      1810:
o       Abertura a Biblioteca Real, com 60 mil volumes trazidos de Lisboa.
o       Criação da Aula de Comércio e Academia Militar (1810)
o       Criação do Jardim Botânico
                      1813:
o       Criação da Academia Médico-Cirúrgica
o       Inauguração do Teatro São João (atual João Caetano)
    1816:
o       A partir da Missão Francesa, composta de pintores, escultores, arquitetos e artesãos, chegaram ao Rio de Janeiro para criar a Imperial Academia e Escola de Belas-Artes
                      1818:
o       Criação do Laboratório de Química
                      1820:
o       Criação da Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura-civil.

            Durante o período de “adaptação” da realeza ao Brasil, tivemos também a presença de estrangeiros patrocinados pela corte: artistas e profissionais especializados que assim como trouxeram informações sobre o que acontecia pelo mundo também levaram informações do Brasil a outros países, por meio dos livros e artigos em jornais e revistas que aqueles profissionais publicavam.

Apesar da mudança profunda do Rio de Janeiro; perceba que o restante do país continuava como estava, e não houve alterações nos costumes da grande maioria da população carioca, composta de escravos e trabalhadores assalariados.
 Então, quando se falar em Brasil neste período, principalmente sobre os grandes desenvolvimentos, devemos pensar sobre tudo na cidade do Rio de Janeiro.

Em que contribuiu a vinda da família real para a literatura no Brasil? De certo que a criação da imprensa, como veículo de comunicação primordial, foi o importante feito para a divulgação dos ideais românticos. Mas a fundação das faculdades e academias que letravam (no sentido atual do termo) e profissionalizavam os jovens da aristocracia brasileira, bem como o acesso ao livro pela Biblioteca Nacional foram contribuições que sem estas não haveria nem a divulgação e nem o estímulo da arte literária no Brasil.

Após 1850, já havia no Brasil famílias da aristocracia que possuísse pelo menos um filho letrado (que tinha estudado na Europa: Portugal ou França ou mesmo no Brasil) que acessava as publicações dos poetas românticos. As mulheres, poucas eram letradas, a maioria da minoria (isso mesmo!) que tinha acesso à escola aprendia somente as primeiras letras (para leitura de bilhetes), a tocar piano, a fazer bordados e dominar a culinária básica, porém havia as que se desenvolviam na leitura e adquiriam as publicações de forma secreta (mão a mão). Isto foi belamente ilustrado na novela da Rede Globo Sinhá Moça. 

Assim, aos que se contagiavam estava à mesa para se tornarem adeptos dos ideais compondo poemas. Assim, surgiram os poetas brasileiros das 3 gerações românticas que como já comentamos em aula, quase todos foram jovens da aristocracia, jovens que tinham diplomas acadêmicos.

Uma colinha para você que faltou à aula: Gonçalves de Magalhães, brasileiro do Rio de Janeiro, formou-se em Medicina e viaja para a Europa; Gonçalves Dias, brasileiro do Maranhão, formou-se em Coimbra na faculdade de Direito; Álvares de Azevedo, brasileiro de São Paulo, formou-se em Direito (provavelmente na Faculdade do Largo São Francisco em São Paulo); Castro Alves, brasileiro da Bahia, iniciou a faculdade de Direito no Recife e deu continuidade em São Paulo. Assim, percebemos que os nossos poetas não eram pessoas do povão, eram filhos da aristocracia brasileira, filhos de família com estrutura financeira.
Dos demais poetas das 3 gerações, os quais não citei, não encontrei dados sobre a formação acadêmica, mas podem já ter sido jovens oriundos das famílias de pequenos comerciantes que se sobressaíram na arte pela imitação (aprender tendo algo como modelo) e/ou convívio com os poetas da cidade.
  
    


FONTE:

NICOLA, José. As gerações românticas. In: Língua, Literatura & Redação. 11ª ed. São Paulo: Editora Scipione, 1991. 

História Mais -             http://www.historiamais.com/familia_real.htm
visto em 16/05/2011.

NASPOLINI, Rodrigo Benedet. As primeiras faculdades de direito: São Paulo e Recife. Disponível em: http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/29120/28676
Visto em:16/05/2011

visto em 16/05/2011


sábado, 14 de maio de 2011

Carta a um jovem aluno


- Não sei de onde extrai o texto, mas esta foi assinada por um professor de renome: Douglas Tufano.


Meu caro,

Você quer ser artista e me pergunta se para isso basta ter inspiração. Muitas pessoas ainda acreditam que a arte é o triunfo da inspiração. Imaginam que basta ao artista esperar a chegada da inspiração para realizar sua obra. Pois a história nos conta uma outra versão: o artista – pintor, escritor, escultor, músico – na verdade deve ter talento e uma grande dose de perseverança. Sem perseverança, nenhum talento triunfa. Muito menos a inspiração. Para ilustrar o que estou dizendo, gostaria de contar-lhe a história da realização de uma obra-prima artística.
No dia 1º de novembro de 1512, abriram-se as portas da Capela Sistina, no Vaticano, para que todos pudessem admirar os afrescos que o artista florentino Michelangelo Buonarroti tinha pintado no teto. Era uma maravilha! Eram cerca de 500 metros quadrados de área pintada, que se elevavam a uns 20 metros de altura. Lá em cima, em andaimes especialmente preparados, Michelangelo tinha passado quatro anos pintando e desenhando sozinho as cenas da história da Criação do Mundo!
Uma das cenas que pintou, a criação de Adão, tornou-se mundialmente famosa. Deus estende o braço direito e seu dedo está prestes a tocar o dedo de Adão para insuflar-lhe vida. Adão está encostado numa rocha e exibe um corpo perfeito, imagem da perfeição da obra de Deus. É uma cena emocionante. Mas, para realizar essa obra-prima, Michelangelo não contou apenas com o seu talento. A pintura era uma encomenda do homem mais poderoso de Roma e do chefe da Igreja católica, o papa Júlio II. E Michelangelo foi obrigado a suportar seus momentos de impaciência e sua falta de pontualidade nos pagamentos. Teve de suportar ainda as críticas e intrigas dos invejosos rivais. Teve de agüentar as dores no corpo e a solidão. Enfim, foram quatro anos de sacrifícios e dificuldades, mas Michelangelo conseguiu superar tudo isso porque, além de talento, tinha uma qualidade fundamental: a perseverança.
Para provar a si mesmo e aos outros que era capaz de superar aquele desafio, Michelangelo teve de buscar, dentro de si, forças que nem mesmo ele pensava ter. É claro que, diante das pressões, várias vezes pensou em desistir do projeto. Mas cada dificuldade que surgia parecia fazer renascer dentro dele mais uma reserva de forças. Imagine a concentração desse homem, empenhado, durante anos, a criar as cenas e a pintá-las, sozinho! Calcule as dúvidas e incertezas que o atormentaram. No entanto, continuou até o fim, confiante em sua capacidade de criação e de trabalho.
Com Michelangelo, aprendemos que só o talento não basta. Há muitas pessoas talentosas, mas as que conseguem realizar-se são aquelas que sabem unir o talento à perseverança, à vontade de vencer. São aquelas que não vêem as críticas como desestímulo, mas, ao contrário, como estímulo para prosseguir e superar as falhas.
Os grandes artistas, meu caro amigo, podem nos ensinar muitas coisas, além de arte.

Um abraço afetuoso, Douglas Tufano

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ditos Populares

APRENDA CORRETO

E a gente pensa que repete corretamente os 'ditos populares'... 

Dicas do Prof. Pasquale:

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro' 
"Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' 
"Tá aí a resposta para meu dilema de infância!"  EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' 
"Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?" Tudo bem eu era uma malinha!

'Cor de burro quando foge.'
correto é: 'Corro de burro quando foge!' Esse foi o pior de todos!
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor??? Eu queria porque queria ver um burro fugindo para ver a cor dele! Sério! 

Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" 
correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' 
(isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado, "Cuspido e escarrado" - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. "Esse... Sei lá!"
correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, quando quer e se quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"
correto é:'Quem não tem cão, caça como gato...ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?
(Recebi por e-mail.)

A Despedida do Trema


Bom humor sempre é bom...

FANTÁSTICO


Simplesmente fantástico !!! Não sei quem escreveu, mas quem assina é o TREMA ...
É uma tremenda aula de criatividade e bom humor, por sinal, com acentuada inteligência.
A consequência não poderia ser outra: uma agradável leitura...
Despedida do TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois pontos disse que sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo de medo". Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.
             
Adeus,
Trema.